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BARATA ELETRICA, numero 21

Sao Paulo, 06 de julho de 1999
Cidade Universitária


De volta a http://www1.webng.com/curupira


Índice:

Versão TXT do Barata Elétrica 20 http://www.barataeletrica.iscool.net


Introdução

Realmente, está demorando mais e mais para soltar o fanzine...

Fazer o quê?  Pós é pós. Para aqueles que volta e meia se interessam, estudei para 2 concursos, escrevi um livro e com algum custo, estou fazendo minhas matérias de pós. Ah, sim e também estou as voltas com um possível caso de violação de direitos autorais. Tão usando material do Barata Elétrica sem a minha autorização. Até aí, normal. Isso acontece pacas. Mas nunca tinha visto alguém ganhando dinheiro antes com isso. Tenho tantos problemas que não posso me dedicar a esse. O interessante é que advogados são pessoas maravilhosas.. Qualquer dia escrevo com mais vagar sobre o assunto.

Era para soltar também uma matéria sobre exames de emprego. Sabe, um monte de gente passa por entrevistas. Para evitar isso, alguns tentam concurso público. Me contaram uma da CEF.. além do exame, tinha entrevista com psicólogo. Que perguntou se o sujeito tinha namorada, quanto tempo estavam juntos, quando entrou na escola. Coisa pra desqualificar mesmo o indivíduo. Sem falar que foi exame de urina, sangue, etc.. Resultado: não conseguiu. Passou na frente de mais de 180 mil pessoas e não levou o cargo. O pior foi quando  viu na apostila (bem depois) que, se tivesse um advogado (coisa de + ou - R$ 1.000,00 para um mandato de segurança) poderia ter recorrido da decisão. O cara me mandou um email perguntando se eu não podia entrar no site e descobrir a razão, porque não liberam o motivo sem habeas data (outros R$1.000,00). Mas isso fica para outro número do fanzine.

Vou falar sobre o Vírus Melissa, que é o pai desses bichos todos por aí. Demorei um pouco para soltar a reportagem, então não pude me concentrar sobre as variantes. GUID, que também merecia um lance, ficou de fora. Na verdade, isso foi mais um pouco de paranóia da imprensa. Já existia, num manual de vírus de macro (não sei onde) como fazer para obrigar o eudora a fazer a mesma coisa que o melissa faz. Claro que não era tão fácil. Nem todo mundo usa esse mail reader. Mas o potencial para fazer um vírus de macro funcionar como Worm já existia. Como também já existia gente se esgueirando em páginas internet do governo. A questão é que funcionário público não ia revelar nunca, medo de ser despedido por incompetência. Acho muito significativo que essas invasões do STF aconteceram na mesma época do projeto de lei relativo a crime por computador ter sido publicado no Diário Oficial.

Mas a reportagem que acho que vai continuar atual por um tempo vai ser essa do grampo. Ah, tem ministro caindo faz tempo, só porque falou demais o que não devia. O Tancredo é que tinha razão: "Telefone é só pra marcar compromisso. E pro lugar errado". Ficou faltando coisa pra caramba. Oh, se ficou. Peço desculpas aos leitores. Ainda vou compensar isso. É que fica meio chato divulgar muita coisa. Tem tanto imbecil por aí.. O peixe morre pela língua. Todo mundo devia saber disso. Na internet isso não ocorre. O "peixe" morre pelo que digita.

Mas mudando para um assunto menos paranóico, legal essa explosão que o linux está tendo em todo o Brasil. Graças as revistas, agora até quem não tem internet pode provar que é macho e brincar de "hacker" no bom sentido da coisa. Eu ia acrescentar uma entrevista com um pessoal muito legal, da http://www.linuxsp.org, mas infelizmente, vai ficar para o próximo número. Por enquanto, só um material cedido pela página linux.trix.net. Sempre quis saber qual editor de texto quebrava melhor o galho. Tive que deixar de lado minha coluna anti-microsoft. Uma pena. Enfim, é isso. E vamo que vamo.   l, da http://www.linuxsp.org, mas infelizmente, vai ficar para o próximo número. Por enquanto, só um material cedido pela página linux.trix.net. Sempre quis saber qual editor de texto quebrava melhor o galho. Tive que deixar de lado minha coluna anti-microsoft. Uma pena. Enfim, é isso. E vamo que vamo.