O futuro é incerto e surpreendente, e nossas previsões muitas vezes se mostram incompletas ou incorretas. As reviravoltas repentinas da história, trazidas por “flamingos-cor-de-rosa” ou “cisnes negros” exigem que os elaboradores de estratégias e políticas estejam alertas para suas fraquezas em habilidades preditivas e seus conceitos arraigados que criem uma “cegueira estratégica”. É preciso elaborar estratégias robustas mantendo princípios de “arrependimento mínimo” com considerável flexibilidade e adaptabilidade. Técnicas tradicionais de planejamento, como “red teams” ou análises alternativas de inteligência podem ser mais úteis para enxergar o trivial do curto prazo e o essencial no longo prazo (permitindo o ataque à causas e não sintomas) do que simplesmente o aumento do emprego de plataformas tecnológicas cada vez mais caras e o corte de forças de propósito geral para o enfrentamento de cenários canônicos ou “inimigos adequados”. Hoffman propõe então cinco princípios para a estratégia de defesa:1. O Planejamento da Força deve abraçar a incerteza;
2. O Planejamento da Força deve ser estrategicamente conduzido;
3. O Planejamento da Força deve ser informado dos riscos inerentes;
4. O Planejamento da Força deve enfatizar a versatilidade sobre a adaptabilidade;
5. O Planejamento da Força deve garantir seu equilíbrio e qualidade.