[MENU]
[Sobre o FEP]
[Arquivos]
[Ezines]
[Sites Interessantes]
Ações diretas e indiretas - ToC
Ações diretas e indiretas
Ações diretas e indiretas
As Operações Especiais são divididas em ações diretas e indiretas.
As Ações Diretas (AD) são aquelas em que se enfrenta o oponente em um engajamento pontual. Elenca as seguintes atividades como ação direta: ação direta, reconhecimento especial, contra-proliferação de armas de destruição em massa, contraterrorismo e operações de informação...
As ações Indiretas (AI) são aquelas em que se organiza, treina, apoia e influencia forças estrangeiras, estas ações indiretas, essa doutrina militar , tem com rol o que se segue: guerra não convencional, defesa interna estrangeira, assistência a força de segurança, operações militares de apoio informacional, e operações de assuntos civis.
Uma das principais diferenças entre os dois tipos de ação está no grau de controle sobre o resultado.
As Ações Diretas possibilitam um maior controle das variáveis existentes em dada situação, pois seu planejamento e execução estão inteiramente nas mãos do comando das forças; pois, caso a operação requeira uma sincronia justa e demande uma execução complexa, tornar-se-ia, possivelmente, comprometedor para o sucesso da missão, o emprego de forças locais não habituadas com suas técnicas e táticas.
Por outro lado, o emprego em ação direta significa que o sucesso ou fracasso da missão será creditado primariamente à nacionalidade do país que a utilizou. Se vantajoso ou não, dependerá da situação política do contexto. Às vezes é preferível atribuir o crédito a outrem, mesmo que se tenha investido tanto no sucesso de uma missão.
As Ações Indiretas (AI) são aquelas em que, a força especial se propõe a treinar e aconselhar uma força local seja ela força militar ou insurgente; para apoiar ou inviabilizar um governo/inimigo.
E cooptar membros da população local para servirem como coletores de informações que, após analisadas e tratadas sejam disponibilizadas para o serviço de inteligência do interventor; com o fim de servir de subsídio para os interesses do interventor naquela nação.
Esta abordagem é sintetizada no âmbito de um contexto operacional que se baseia no entendimento do ambiente. Obtêm-se esta compreensão através do conhecimento e experiências angariadas nas relações pessoais desenvolvidas nas localidades visitadas múltiplas vezes ao longo de um determinado período. Estas visitas permitem conhecer a cultura local, a sociedade, idioma, economia, história, política e lideranças, bem como o conhecimento físico do terreno e do oponente.
Por meio do aprofundamento nas relações vislumbra-se o entendimento de sutilezas mais recônditas do tecido social, como suas crenças, valores e motivações. Esta profundidade contextual permite à força especial ser mais precisa na coleta, análise e disseminação da informação, possibilitando uma ação mais eficaz, maximizando os efeitos programados e minimizando as consequências indesejadas.
Aproximação indireta, pode, por exemplo, ser a melhor ação para lidar com uma ameaça pequena, antes que ela se potencialize. Em muitos casos, quando as forças de 'AI' lideram uma missão de apoio a um governo estrangeiro, sua ostensividade pode minar a legitimidade deste governo que se busca ajudar a aproximação indireta também contempla o fortalecimento das instituições da nação anfitriã, ao prover assistência às suas agências humanitárias e engajamento de populações-chave.
São esforços de longo prazo, que possibilitam o incremento da capacidade de parceria, ao atender as demandas locais e fomentar ideias que desestimulem o apelo ao extremismo, objetivando estabilização e o advento de um estado de direito.
Valorizar os esforços de lideranças locais, edificando confiança entre as partes, adentrando no campo humano e de intel etnográfica.